Estranha casa esta que habito
Onde se digladiam corpo e alma
Sem que eu saiba jamais a quem ceder.
Algumas vezes meu corpo é o vencedor
De outras a alma rejubila.
E a consciência que tudo presencia
Se cala atordoada ante o rumor
De chuvas sobre as trilhas
Ou de ninhos de pássaros desfeitos.
Entre a alma e o corpo eu tremo
No recôndito vão desconhecido
Dos que me afagam a face
Ou cospem no meu leito.
                                        
                                                  HC
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário