Reli o livro Os catadores de Conchas, de Rosamunde Pilcher. Novamente me deparei com a força de uma mulher, Sophie, personagem do livro, ante às convenções sociais da época, anos 20 e 30, força essa transmitida à sua filha Penélope, que também desafia costumes, moda, postura diante de vida, o desvencilhar-se de todas as formas de opressão.
Embora encantador, os Catadores de Conchas ainda não consegue ultrapassar Setembro da mesma autora, que é, a meu ver, sua obra máxima.
Ainda assim, vemos uma Rosamunde Pilcher se entrincheirando por uma sociedade castradora e mostrando ao mundo que a mulher possui na coragem, sensibilidade e agudeza de espírito as armas para conseguir se libertar de qualquer jugo.
Numa época em que toda mulher se rendia apenas ao lar, Penélope vai servir ao exército, se desvencilha de um casamento fruto da guerra, não se embevece com o nascimento da primeira filha, arranja um amante que se torna seu grande amor. Apenas seus sentimentos contam para suas decisões. E, assim, consegue ser feliz apesar das opiniões contrárias.
Vale a pena conferir.
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