sábado, 16 de maio de 2015

Violência e Paixão

 Assisti, pela enésima vez, um filme cujo título é: Violência e Paixão, do cineasta italiano Luchino Visconti. Relata a história de um homem solitário, que vive numa casa imensa repleta de livros e obras de arte, acompanhado apenas de sua governanta.
 Um dia, ele se vê forçado a alugar a parte de cima da casa para três jovens, uma garota e dois rapazes, insuflado pela mãe da menina. Com isso, termina o sossego do homem que se vê subitamente enredado nas contínuas brigas e reconciliações dos quatro personagens.
 Certa noite ele está recolhido em seu quarto, lendo, quando escuta uma música altíssima vinda lá de cima. Injuriado, ele se veste e vai até lá. Encontra os três jovens despidos, chapados,  dançando e se abraçando ao som de uma música de Roberto Carlos, A Distância, traduzida para o italiano, na linda voz de Iva Zanicchi. 
 O final do filme é surpreendente: o homem  se acostuma ao rebuliço provocado pela nova família que invadiu sua casa e simplesmente não resiste quando, após um crime, as chaves do apartamento lhe são devolvidas.  Vale ver a atuação de Burt Lancaster (o solitário) e da mãe da garota, Silvana Mangano.
 

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